domingo, 15 de abril de 2012

Demóstenes Torres: a cara da democracia dos ricos!

Demóstenes Torres: a cara da democracia dos ricos!

Leia a declaração da Juventude do PSTU sobre o escândalo envolvendo Demóstenes e o Congresso


Juventude do PSTU
 


 Ag Senado
 
  Demóstenes Torres, ex-ícone da honestidade no Senado

• A prisão do empresário e contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, no fim de fevereiro, durante operação da Polícia Federal, revelou mais um escândalo de corrupção nacional. A operação denominada Monte Carlo, que desarticulou a máfia de máquinas “caça-níqueis” no estado de Goiás, também trouxe à tona um esquema de tráfico de influência e propina envolvendo Cachoeira e o senador Demóstenes Torres, do DEM. O senador, ex-procurador e ex-secretário de segurança de Goiás, recebeu nos últimos tempos uma série de “presentes” do famoso bicheiro, tais como eletrodomésticos importados, despesas de táxi aéreo e um aparelho de rádio e celular Nextel, que registrava mais de 300 ligações entre os dois acusados. Em troca destes agrados, Demóstenes repassava informações confidenciais de reuniões internas do Senado ao seu amigo. A investigação Monte Carlo continua e já começa a encontrar mais suspeitos, como o Deputado Federal Protógenes Queiroz (PCdoB), também flagrado nos grampos telefônicos da Polícia Federal.

Carlinhos Cachoeira já era conhecido pela população brasileira desde 2004, quando foi divulgado um vídeo que o flagrou oferecendo dinheiro ao então assessor de José Dirceu, o senhor Waldomiro Diniz. Na época, Waldomiro recebia propina de Cachoeira para campanhas eleitorais do PT e do PSB, em troca de favorecimentos em licitações públicas. Era o início de todo o escândalo de corrupção envolvendo o alto escalão do governo Lula, o famoso “Mensalão”. Agora, depois da queda de oito ministros do governo Dilma, todos envolvidos em casos de corrupção, é a oposição de direita que volta a sujar as mãos na roubalheira de Brasília.

Na opinião da juventude do PSTU, o caso Demóstenes, a queda dos ministros de Dilma, os casos da família Roriz e o Mensalão, são todos exemplos de como as relações entre a burguesia brasileira e o poder público são promíscuas e nada transparentes, atingindo o PT, os partidos da base governista e a direita tradicional. Essa situação é inevitável numa sociedade na qual o poder econômico controla toda a esfera pública, e a democracia e a justiça só servem aos ricos e poderosos.

A corrupção começa com os financiamentos das campanhas eleitorais, onde as empresas doam milhões de reais aos candidatos e depois cobram este investimento, através de fraudes em licitações, tráfico de influência e informações sigilosas. É por isso que a corrupção assola o país, pois é fundamental para garantir altos lucros de um grande setor da burguesia brasileira. E o povo continua sofrendo com escassos investimentos estatais em educação, saúde e moradia, enquanto são roubados bilhões dos cofres públicos.

Acreditamos que a corrupção não pode ser combatida por meio de CPI ou outras ações parlamentares. O Congresso Nacional não tem moral para investigar e julgar as denúncias de corrupção, porque a imensa maioria dos deputados e senadores tem o rabo preso com a roubalheira. Só a mobilização permanente da juventude e dos trabalhadores, os mais prejudicados pela corrupção, pode impedir a impunidade e construir um regime político no qual o povo realmente governe. Por isso, nos somamos à convocação da III Marcha Contra a Corrupção, que acontecerá no dia 21 de abril em várias cidades do país. Para dar um basta na corrupção e acabar com a impunidade, defendendo as seguintes propostas:


  • Fora Demóstenes!
  • Prisão e confisco dos bens de corruptos e corruptores!
  • Financiamento público de campanha já!
  • Eles são todos Demóstenes. Fim do senado!
  • Por uma câmara única de representantes, com mandatos revogáveis!
  • Política não é carreira. Salários dos políticos iguais aos da classe trabalhadora!
  • quarta-feira, 4 de abril de 2012

    Moção de repúdio à liminar que criminaliza o Movimento Xingu Vivo para Sempre!



    Moção de repúdio à liminar que criminaliza o Movimento Xingu Vivo paraSempre!

    O PSTU repudia a liminar concedida ao Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM) pelo Juiz de DireitoWander Luiz Bernardo da 2ª Vara Cível da Comarca de Altamira que proíbe o Movimento Xingu Vivo através dos militantes Ruy Sposati, Antonia Melo, Monica Brito e Lázaro Verçosa de apoiarem à mobilização dos trabalhadores em greve na Usina Hidrelétrica, em greve desde o dia 28/03 por melhores condições detrabalho. Essa decisão que criminaliza lutadores sociais que vem denunciado odesrespeito aos direitos humanos e ambientais cometidos pelo CCBM é um afrontaà liberdade de expressão e revela o caráter de classe da Justiça, que apóia osricos e poderosos em detrimento de quem realmente precisa ser protegido, ostrabalhadores e o povo pobre. Desde que Belo Monte passou a ser construída, acriminalidade e o custo de vida tem aumento absurdamente em Altamira e região eos crimes ambientais, sindicais e trabalhistas cometidos pelo CCBM tem sidocinicamente ocultados pelas instituições que deveriam combatê-los. Toda asolidariedade aos lutadores do Movimento Xingu Vivo Para Sempre e à luta dosoperários da construção civil da Usina de Belo Monte!